Texto de ACI Ciência ULisboa e Mariana Marques. Notícia também publicada na página de Ciências ULisboa. Fotografia de Unslapsh - Márcio Azevedo.

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Ciências ULisboa assinaram recentemente um contrato de cooperação para desenvolvimento de viveiros de espécies dunares, com o objetivo de agilizar os requisitos e os planos técnicos para a requalificação dos viveiros de espécies florestais autóctones; implementar as condições técnicas para o desenvolvimento de um viveiro de plantas dunares autóctones e as condições laboratoriais para apoio técnico e desenvolvimento de técnicas de reprodução vegetativa e seminal em espécies de difícil sucesso; criar um centro interpretativo de ecossistemas dunares nas instalações do Viveiro Florestal de Monte Gordo (VFMG) , sob gestão do ICNF, de modo a incentivar o conhecimento ecológico e o valor dos ecossistemas dunares, bem como a literacia e cidadania ambiental. Esta ação contará com a participação de investigadores do cE3c.

Os viveiros têm um papel fundamental na preservação dos ecossistemas, contribuindo para a manutenção da flora autóctone. A utilização da flora nativa é uma enorme vantagem, já que estas espécies são mais tolerantes a condições extremas de falta de água, fogos e pragas. A atividade viveirista de produção de espécies florestais no ICNF está a ser feita essencialmente em quatro viveiros, licenciados como fornecedores de materiais florestais de reprodução e também para produzirem ornamentais, um desses viveiros é o VFMG.